Os escritores iguaçuenses apoiam o projeto. Jeane Hannauer, autora de três livros publicados, acredita que esta iniciativa deveria ter sido tomada pelas livrarias e bibliotecas sem precisar de obrigatoriedade através da lei. “Esta iniciativa é fundamental para a divulgação do trabalho dos escritores locais, isso já deveria ter sido feito. Na verdade as livrarias deveriam ter feito isso por conta própria, mas já que não fizeram, fico feliz que tenha tomado este caminho do legislativo”, diz.
Ao entrar em livrarias na cidade percebe-se várias mesas com livros específicos, dificilmente uma delas é de escritores locais, normalmente eles estão discretamente guardadas em prateleiras. “As obras de escritores locais acabam prejudicadas neste universo dominado pelas grandes editoras, em que as prateleiras acabam dominadas por best-sellers. Por isso, a necessidade de institucionalizar políticas de incentivo à literatura local nos municípios, para tentar subverter a lógica essencialmente comercial das livrarias”, elucidou o vereador. Bobato acredita que o incentivo à leitura é um processo natural para a democratização e acesso ao livro, pois quebra-se o paradigma da lógica que privilegia o circuito comercial do livro.
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