O Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC) é uma instituição de Educação e Pesquisa Científica, pacifista, laica, universalista, sem fins de lucro, não doutrinária, independente, que se destaca pela excelência em cursos e publicações técnico-científicas sobre as ciências Projeciologia e Conscienciologia.

As ciências Projeciologia – estudo da Projeção da Consciência ou da Experiência Fora do Corpo - e a Conscienciologia - pesquisa da consciência, ego ou personalidade de maneira integral - foram propostas no Brasil e vêm conquistando espaço internacional, propondo novo paradigma para pesquisar a consciência.

Nas pesquisas projeciológicas e conscienciológicas, a consciência é estudada através do paradigma consciencial, facultando-lhe atuar, ao mesmo tempo, na condição de pesquisador, experimentador e objeto de pesquisa. São considerados outros corpos de manifestação, além do corpo biológico, a atuação em dimensões físicas e extrafísicas, o histórico de vidas e as interações bioenergéticas com seres e ambientes.

As pesquisas e as atividades oferecidas - Palestras Gratuitas, Seminários de Pesquisa, Cursos, Publicações, Congressos e Worshops - objetivam expandir e melhorar o entendimento da natureza humana e o desenvolvimento das habilidades parapsíquicas, através da investigação científica das manifestações da consciência, da experiência fora do corpo, da experiência de quase-morte (EQM) e demais fenômenos projeciológicos.

Fundado há mais de duas décadas (1988) e reconhecido com o título de Utilidade Pública Federal desde 1998, o IIPC atende à sociedade nas áreas Educacional, Empresarial e de Saúde, por meio de estrutura administrativa, docente e de pesquisa, em sistema de voluntariado técnico-científico. Possui pesquisadores atuantes em 15 Centros Educacionais de Autopesquisa localizados nas principais cidades brasileiras e 3 representações no Exterior.

No Brasil, os Centros Educacionais de Autopesquisa IIPC localizam-se em Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Foz do Iguaçu (PR), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Salvador (BA), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Foz do Iguaçu (PR) onde também está sua sede administrativa. As atividades do IIPC são oferecidas também em aproximadamente 60 Núcleos de Extensão - cidades que não possuem estrutura administrativa.

No exterior, o IIPC possui atividades em Buenos Aires (AR), Montevidéu (UY) e Luanda (AO).

FONTE: www.iipc.org


V Café com Ciência com Ismael Pinheiro Jr.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Reciclagem e Programação Existencial: do Livro ao Filme, a Experiência de Dannion Brinkley

As mudanças possuem uma força impressionante quando têm que acontecer, quando são imprescindíveis e fazem parte do compromisso evolutivo inadiável. Contudo, se o viés motriz da evolução é a mudança, por que resistimos tanto a perceber a necessidade de mudar? E, mesmo quando a percebemos, por que é tão difícil reciclar enfim antigos hábitos, atitudes, desconstruir valores desatualizados e torná-los mais saudáveis? Por que estamos amiúde comprometidos com nossos ganhos secundários, envolvidos em pactos mórbidos e imersos em auto-sabotagens nocivas à nossa própria evolução? Evoluir requer coragem para enfrentar o desconhecido, encarar o desafio da renovação e abrir mão do superficial desnecessário; uma coragem conseguida através da vontade inquebrantável. Evoluir começa quando assumimos o comando de nós mesmos e a interia responsabilidade por nossos atos. Evoluir é, portanto, um movimento individual e intransferível.

Entre a intenção e o gesto de mudar, entretanto, há um abismo, ou melhor, um mata-burro que nos impede de prosseguir no caminho da mudança. Hesitamos diante dele, avaliamos os ganhos, tememos o pior, fraquejamos na vontade e receamos dar o próximo passo; esquecemos do nosso compromisso evolutivo, das nossas responsabilidades e do trabalho a ser feito a partir das mudanças. Entramos nos estreitos limites do restringimento físico, esquecemos a realidade pluri-existencial, da nossa procedência extrafísica e desprezamos nossas habilidades para realizar a programação determinada. É sempre mais fácil recorrer ao caminho mais simples e prático, aquele que não exige esforço, e por isso optamos pelo mais desejado em detrimento do que é necessário. Porém, alguns compromissos já estão determinados, o posicionamento consolidado e a vontade estabelecida em algum recôndito intraconsciencial. Basta apenas uma senha, uma imagem, um sonho, um evento, qualquer sinal que nos lembre que esses compromissos existem no universo intraconsciencial e que chegou a hora de colocá-los em prática. Às vezes, é preciso um trem descarrilhar para entrarmos nos trilhos. Outras vezes, é necessário um raio cair bem na nossa cabeça para produzir uma mudança relâmpago. Foi exatamente isso o que aconteceu com Dannion Brinkley.

Em 1975, um jornal da cidade americana de Augusta, no estado da Geórgia, publicou a notícia de que um jovem da Carolina do Sul havia sido atingido por um raio. O jovem se chamava Dannion Brinkley e até então ele nem suspeitara de que houvesse EQMs (Experiências de Quase Morte) e muito menos o que elas significavam. Dannion foi atingido por um raio enquanto falava ao telefone em casa, numa noite de tempestade. A descarga elétrica veio pelo fio do telefone, atingiu o seu pescoço e o levantou metros do chão. Dannion teve uma parada cardíaca da qual só conseguiu se recuperar horas mais tarde, num hospital, quando os médicos já não acreditavam mais na sua recuperação. Em coma, ele sobrevoou o próprio corpo, a sala médica, e foi além, à uma paragem extrafísica para ter com uma equipe de 13 consciências preocupadas com o seu destino na Terra. Reunido com o time que mais tarde ele descreveria como formado por 13 “espíritos de luz,” Dannion viu passar diante dos olhos o filme da sua vida até ali.

Na época em que o raio o atingiu, Dannion era uma consciência pertubada, um "garotão" de mais ou menos 30 anos, com todos os defeitos deslocados de um adolescente no auge da fase da afirmação. Era impaciente, imaturo, intolerante, egoísta, agressivo, briguento, individualista, cruel etc., citando apenas algumas de suas desqualidades. Casou-se com uma mãe, na verdade, a quem chamava de esposa, tal era o zelo e o comando desta mulher para com ele. Na pequena cidade em que vivia, Dannion era conhecido pelas suas brigas, confusões e até ações criminosas - ele já havia ateado fogo numa residência com toda a família lá dentro, quando tinha 12 anos, ou perto disso. Enfim, o filme da sua vida lhe apareceu diante dos olhos tal um documentário policial, com cenas de violência, refregas e confusões constrangedoras. Quando viu as imagens de tudo de errado que havia feito, ele ficou triste e chorou. Sentiu na pele, pela primeira vez, a gravidade do seu desvio e as consequências da sua dissidência extrafísica. Estava muito distante da consciência que devia ser para cumprir a programação existencial planejada e perdido o suficiente para não encontrar uma saída. Renascer para Dannion fez com que ele caísse no limbo de um esquecimento nocivo, pois a grande "virada de mesa" existencial, o que veríamos depois, não aconteceria de outra forma senão por meio de uma EQM irremediável. Sem o propósito de uma reciclagem séria, ele seguiria em automimese, repetindo erros motivado por sua índole agressiva.

Quando deixou o hospital pela primeira vez, Dannion experimentou o avanço descomunal do seu parapsiquismo. Ganhou o talento da premonição e uma incrível perceção energética. Podia prever eventos de um futuro distante e captar dados da história pessoal (holobiografia) de qualquer pessoa que estivesse na sua frente. Além, disso, passou a se projetar com frequência. Nessa época, procurou o dr. Raymond Moody, famoso por seus estudos de EQM e então uma autoridade em experiência projetiva nos Estados Unidos, além de também ser o autor do livro "Depois da Vida" e do ótimo documentário "Vida Depois da Morte," ambos sucessos de venda nos Estados Unidos e, mais tarde, em todo o mundo. O primeiro encontro entre Dannion e dr. Moody aconteceu numa das palestras que o médico dava nos Estados Unidos. "Eu estava fazendo uma palestra numa universidade estadual da Carolina do Sul a respeito de experiências de quase-morte e de meus estudos com pessoas que haviam tido essas experiências profundamente espirituais," conta o dr. Moody. "Durante o período de debates, no final da palestra, Dannion levantou a mão e nos falou de sua experiência. Ele deixou a platéia fascinada com a sua dramática história." Dr. Moody havia lido sobre o caso de Dannion Brinkley no jornal local e desde então ficou  interessado em conhecê-lo.

Os dois voltariam a se encontrar mais tarde, mas, após aquela primeira palestra, Dannion refugou. Com a experiência do debate científico, ele pensou que as suas vivências eram de fato doidas demais para fazer as pessoas acreditarem no que estava dizendo. Ele resistiu aos pedidos do dr. Moody para um novo encontro, mas a obstinação do médico acabou por vencer a resistência de Dannion. "Mais tarde, consegui marcar um encontro para entrevistá-lo e fui à casa dele para ouvir sua história," conta o dr. Moody. "A partir desse dia, a experiência de quase-morte de Dannion Brinkley permanece como uma das mais notáveis que já ouvi. Ele viu o próprio corpo morto por duas vezes, quando saiu dele e quando retornou, e, nesse intervalo, foi para um reino espiritual habitado por seres bondosos e poderosos que lhe permitiram ver sua vida numa completa retrospectiva e avaliar seus êxitos e suas imperfeições. Depois foi para uma linda cidade de cristal e luz, e ficou na presença de treze seres de luz que o inundaram de sabedoria."

Com o dom da premonição adquirido (ou melhor, recuperado) na dimensão extrafísica, após a série de  EQMs, Dannion disse em 1975 que o colapso da União Soviética iria ocorrer em 1989 e que seria marcado por problemas causados pela falta de alimentos. Previu também que uma grande guerra nos desertos do Oriente Médio seria deflagrada quando um país pequeno fosse invadido por um outro maior. Segundo Dannion, as consciências extrafísicas, com quem ele se encontrava durante as EQMs, lhe disseram que haveria um sério conflito entre dois exércitos em 1990. A guerra da qual eles estavam falando era, naturalmente, a Guerra do Golfo. Dr. Raymond Moody e Dannion Brinkley se tornariam amigos íntimos e uma parceria de trabalho nas palestras sobre EQM nos Estados Unidos. Até lá, Dannion teria pela frente uma fase de reciclagens existenciais e intraconsciencias sérias, que lhe exigiriam muito esforço, pois deveriam acontecer em tempo relâmpago, ou seja, na mesma velocidade que o raio havia lhe atingido dentro de sua própria casa. Esse esforço seria recompensado por tudo de positivo que aconteceria a Dannion nos anos seguintes, após essa trasformação, num processo exemplar de coragem para evoluir.

No filme do diretor Lewis Teague, uma produção de 1995, hoje apenas disponível no Brasil em VHS, o ator Eric Roberts fez muito bem o papel de Dannion Brinkley, representando de maneira convincente o período da sua transformação de caráter. Sua atuação elogiada lhe valeu uma indicação ao Prêmio Emmy e ao Globo de Ouro. No período em que passou do bandido odiado pela população da cidade ao mocinho admirado por muitos, vemos uma sequência muito boa de exemplos do que acontece quando mudamos radicalmente nossas atitudes patológicas. Em geral, o que vemos é que algumas companhias (físicas e extrafísicas) simplesmente nos deixam de lado (ou as deixamos para trás), outras fazem reciclagens ao mesmo tempo e seguem conosco a nova trilha, outras resistem, mas no fim elas se modificam também e seguem ao nosso lado. Isso é válido tanto para colegas e amigos, quanto para familiares, próximos ou distantes. Sendo a evolução da consciência de caratér individualíssimo, nesse momento, a referência deve estar sempre na nosssa frente, na escala evolutiva, e não nos que ainda estão presos no mimetismo acachapante, improdutivo e espúrio.

O filme do diretor Teague apresenta uma rica sequência de eventos parapsíquicos expostos com muita didática e o roteiro não deve ter ficado muito distante da realidade conforme narrada no livro "Salvo Pela Luz (Saved by The Light)" que Dannion Brikley escreveu para contar suas experiências, pois não há nada no filme que não possa acontecer com qualquer um de nós.



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